A paisagem era repleta de casarões antigos, com as testeras já danificada pela ação constante do sol e do vento, e no inverno, pela chuva. O telhado escuro e a grades enferrujadas dos casarões eram herança de tempos bem mais antigos.Ainda hoje muitas cidades do interior ainda possuem muitas dessas características. Ruas simples, sem pavimento. A missa e as apresentações de cantoria eram as únicas opções nos pálidos domingos daquela época.
Naqueles tempos Crateús era mais uma das muitas cidadezinhas do sertão. Com sua gente pacata e aquele marasmo de cidade do interior. Era rota de passagem de muitos aventureiro que embrenhavam-se sertão a dentro. Não tinha mais que dez mil habitantes e grandes instituições do governo começavam a se instalar. A missas em noite de domingo e as apresentações de cantoria eram as únicas opções de divertimento. Por falta de oportunidades e de uma maior movimentação na cidade muitos acabavam deixando-a antes mesmo de tornarem-se adultos.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Capitulo 3 : A pequena Crateús
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2 comentários:
Trata-se simplesmente de um romance que se passa no período em que os revoltosos passaram por Crateús, nada mais. Devemos mesclar um pouco dos dois, sempre buscando trazer informações sobre o ocorrido, afinal, o leitor quer sair mais esperto ao fim de cada leitura. Esse será o nosso grande objetivo.
Att. Lucivaldo
Tenho pensado muito no publico jovem (que na verdade é que mais vai ganhar com a obra), mas certamente o resultado do projeto chegará até "os grandes". Nossa maior preocupação é com eles, pois é de onde virão os melhores julgamentos. Por isso devemos fazer um bom trabalho, acima de qualquer rejeição ou repúdio.
Att. Lucivaldo
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