segunda-feira, 29 de setembro de 2008

A Passagem da Coluna Prestes pelo Ceará

Embora esforços tenham sido despendidos para que esse fato caisse no conhecimento do povo da região poucos são os que conhecem com detalhes os que realmente aconteceu naqueles dias. O único monumento de Niemeyer no nordeste é justamente o memorial construído na cidade de Crateús, no Ceará, em homenagem ao ocorrido que se deu por essas bandas. Na ocasião poucos na cidade imaginavam que aquele alvoroço colocaria Crateús e o Ceará na história do Brasil...

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Os Revoltosos - o romance

1926 . A história se passa na cidade de Crateús, no interior do Ceará, durante a passagem dos marchantes da Coluna Prestes por aquela cidade. Trata-se do romance de Tavares e Rosa. A passagem dos revoltosos pela cidade causa tenção em todos. O pai de Rosa, o comerciante Raimundo Elias, ameaça deixar a cidade por conta de possível combate. Ao tomar conhecimento do fato, Tavares, um simples vaqueiro da região, desespera-se, frente a possibilidade de nunca mais tornar a ver Rosa. Para tentar impedir a partida da família da moça, Tavares retorna as forças armadas, de onde tinha saído a um bom tempo. Disposto a enfrentar os rebelados, Tavares retorna a atividade militar.

Em meio ao combate Tavares acaba desaparecendo misteriosamente. A noticia que duas mortes haviam ocorrido durante a batalha deixa Rosa assustada. O combate em Crateús termina e Tavares não aparece. Rosa sai pelos municípios da região a procura do amado mas não logra êxito em sua busca. Volta então para Crateús, onde finalmente encontra o vaqueiro-soldado, que havia sumido devido ao convite das forças oficias para combater a Coluna Prestes até sua total saída do território cearense.

Capitulo 1 : Um fato histórico

Monótona e pacata, a cidade de Crateús deixaria de ser intitulada como simplória cidade interiorana para entrar de vez na história do Ceará e do Brasil. Aqueles homens que a meses vagavam pelo interior do país em uma marcha constante, sem intervalos prolongados. Dizem que o real objetivo da revolta daqueles homens era a conquista do poder e por essas terras agora passavam, sujos, violentos, famintos. Mudariam para sempre a história de muitas vidas naquelas paragens e jamais seriam esquecidos por muitos que testemunharam o ocorrido.

Capitulo 2 : o contexto histórico

Em construção.

Capitulo 3 : A pequena Crateús

A paisagem era repleta de casarões antigos, com as testeras já danificada pela ação constante do sol e do vento, e no inverno, pela chuva. O telhado escuro e a grades enferrujadas dos casarões eram herança de tempos bem mais antigos.Ainda hoje muitas cidades do interior ainda possuem muitas dessas características. Ruas simples, sem pavimento. A missa e as apresentações de cantoria eram as únicas opções nos pálidos domingos daquela época.

Naqueles tempos Crateús era mais uma das muitas cidadezinhas do sertão. Com sua gente pacata e aquele marasmo de cidade do interior. Era rota de passagem de muitos aventureiro que embrenhavam-se sertão a dentro. Não tinha mais que dez mil habitantes e grandes instituições do governo começavam a se instalar. A missas em noite de domingo e as apresentações de cantoria eram as únicas opções de divertimento. Por falta de oportunidades e de uma maior movimentação na cidade muitos acabavam deixando-a antes mesmo de tornarem-se adultos.


Capitulo 4 : o vaqueiro Tavares

Tavares trabalhava como vaqueiro para o velho fazendeiro João Zacarias, que o criou junto com Dona Zequinha, desde a morte de seus pais. Estava acostumado com a vida no campo. Poucas vezes ia até a sede da cidade. Em uma dessa vezes conheceu Rosa por quem se apaixonou. Tavares sonhava em um dia casar com a delicada moça. O velho Tião e a sinhá Nono , moravam na Fazenda de João Zacarias. Eram sua compania naquela fazenda quase no fim do mundo. Certo dia, no fim da tarde , Tavares estava bem a vontade no alpendre do casarão da Fazenda. Com o chapéu de vaqueiro sobre o rosto, tirava um pequeno cochilo, apoiando os pés na coluna do alpendre e encostando a velha cadeira de balanço na parede. O barulho das galinha no quintal fez com que acordasse e lembrou que ainda teria que procurar no matagal algumas reses que se desgarraram do rebanho.

Capitulo 5 : Uma moça chamada Rosa

Assim como a maioria das moças daquele tempo, Rosa sempre vestia-se a rigor e era muito comportada. Educação herdada da mãe, Dona Maria Joaquina, que sempre fez questão de manter tradição quando o assunto é a criação das mulheres da família.

Capitulo 6 :O Combate

Em contrução

Capitulo 7 : Lampião

A possível passagem do maior dos cangaceiros por nossas terras foi motivo de muita conversa tanto nas esquinas da cidade como nas residências. A possibilidade de Lampião "dar o ar da graça "por essas bandas já causava, em toda população, um grande sinal de alerta. Uns diziam que não havia o que temer, enquanto outros afirmavam que o melhor a fazer naquele momento era procurar um canto bem seguro pra se proteger durante a passagem do famigerado cangaceiro.

Capitulo 8 : A Procura

Em construção.

Capitulo 9 : O reencontro

Em construção.

Capitulo 10 : o desfecho

Em construção.

Trecho do romance

“...olhou para rua e não avistou vivente algum. Naquele momento todos já estavam em seus abrigos, protegidos do alvoroço que se aproximava. Alguns soldados das forças legalistas esperavam os revolucionários as escondidas, querendo pegá-los de surpresa. Ele foi enviado para a entrada da cidade, onde possivelmente o destacamento de João Alberto passaria. Com ele iam mais 49 homens, todos prontos para o combate. Ele estava bem armado e por segurança ainda trazia alguns punhais escondidos pelo corpo. No fundo estava com medo, só em pensar que estava correndo risco de vida lhe deixava apavorado. Não parava de pensar em Rosa, que a aquela altura devia estar junto da família, buscando proteção nos porões do velho casarão onde moravam...”